sexta-feira, 15 de abril de 2011

Empada

     Empada             


A empada ou empadinha é uma espécie de salgado popular no Brasil e em Portugal. De origem desconhecida, é encontrado em quase todos os lugares do mundo. Provavelmente, tem origem nos pastelões portugueses, que consistiam em grandestortas salgadas, com recheios diversos, com forte influência medieval. No século XIX os pastelões pequenos eram conhecidos como empadas de caixa. Nesse mesmo período na cidade do Rio de Janeiro, eram muito apreciadas as empadas com recheio de camarão, palmito, peixe e galinha. Eram famosas as empadinhas de camarão da Confeitaria Colombo. Uma outra razão do sucesso das empadas e empadões, era de que serviam como refeições para os seguidores da Igreja Católica, nos dias de abstinência de consumo de carne de vaca ou suína. Em Portugal, as empadas de frango são hoje as mais populares, sendo possível encontrá-las na maior parte dos cafés e pastelarias, assim como adquiri-las em supermercados.
O salgado é feito de massa podre (massa preparada de farinha com gordura para assar), com recheios variados: carne, carne-seca, frango, requeijão (catupiry), camarão, palmito, entre outros.
A etimologia da palavra empada é uma simplificação para a palavra empanada (também usada no idioma espanhol), com origem no latim panis, que significa pão. O significado mais próximo seria de iguaria de massa com recheio de carne (normalmente), com fechamento (tampa) da própria massa. Nos Estados Unidos da América pode-se encontrar uma empada de frango, chamada chicken pie, e na Inglaterra encontra-se uma empada de frango e cogumelos,e a famosa Melton Mowbray Pie, recheada com carne de porco.

                                             
   



INGREDIENTES:

Massa:

1 kg de trigo
1 pacote de gordura vegetal hidrogenada (500 g)
1 colher de sopa de sal
350 ml de guaraná em temperatura ambiente

Recheio:

2 peitos de frango grandes, cozidos e desfiados
2 cebolas picadinhas
1 lata de milho verde
350 g de azeitonas verdes picadinhas
3 colheres de sopa de massa de tomate
Óleo para refogar
Sal a gosto
3 dentes de alho amassados

Para cobrir as empadas:

1/2 queijo curado
3 ovos inteiros
1 xícara de chá de trigo
1 colher de fermento em pó
Leite o suficiente

MODO DE PREPARO:
Massa:

Coloque o trigo em uma bacia, coloque a gordura, o sal e o guaraná.

Amasse bem até ficar bem homogênea.

Deixe descansar por meia hora coberta com um plástico.


Recheio:

Refogue todos os ingredientes e deixe esfriar.

O recheio deve ficar mais sequinho.


Cobertura das empadas:

Coloque no liquidificador o queijo picado, os ovos, um pouco de leite.

Bata e coloque o trigo aos poucos.

Coloque leite até ficar um líquido grosso.

Coloque o fermento em pó e bata mais um pouco.

Depois das forminhas já forradas com a massa e com o recheio, cubra com com esta massa de queijo.

Coloque para assar em forno quente até dourar.
·         4 anos atrás





Pesto

Pesto


A história do molho é muito antiga e confunde-se com a da região italiana da Ligúria, cuja capital é Gênova. No século 19, a família Ratto, de origem genovesa, batizou um molho recém-inventado de Battuto o sapore all’aglio e definiu a sua composição da seguinte maneira: um dente de alho, manjericão, queijo pecorino e parmesão ralado. Tudo era amassado com um pouco de manteiga até se tornar uma pasta que, depois, era banhada por óleo de oliva.

O nome que entrou para a história, provavelmente, está relacionado com o ato de amassar a mistura. Muito antes das maravilhas tecnológicas esmagarem as coisas por nós, os ingredientes se transformavam nos pilões, em um processo que, na Itália, era chamado de pestare. Daí para a abreviatura pesto bastou uma pitada de sal.

A base das receitas, porém, é sempre a mesma: folhas de manjericão, alho, pinoli, queijos parmesão e pecorino, azeite extravirgem e sal. Vale lembrar que o pinoli é um pinhão típico da região do Mediterrâneo que pode ser encontrado nas casas que vendem produtos importados.

Os genoveses fazem questão de lembrar que manjericão bom é o que nasce naquela região. Dizem até que a alma do pesto genovês é o manjericão lígure, ou Ocimum basilicum, cuja origem, assim como as demais variedades, está nas áreas tropicais da Ásia e África. O bairrismo é tanto que os genevoses sustentam que o manjericão cultivado em outros lugares apresenta "aromas desaconselháveis”.

Devido à forma de suas folhas, que lembram o formato do coração, o manjericão chegou a ser considerado um símbolo do amor. Há pelo menos quatro mil anos, os hindus, percussores da cultura, levaram a erva para o Egito, que acabou se espalhando pelas mesas de todo o mundo. Uma curiosidade: no século passado, o manjericão era usado pelos sapateiros para atenuar o cheiro do couro.

Ingredientes

1      xícara de manjericão
2      1 dente de alho
1/2 xícara de um bom azeite extra virgem
Pitada de sal grosso
100g de queijo parmesão
4 Pinoli
Macarrão capellini n° 1 já cozido com um fio de azeite.






Bolo Floresta Negra

Bolo Floresta Negra 


Estandarte da doçaria popular alemã, o bolo Floresta Negra seduz no mundo inteiro os gulosos de todas as idades. É uma das atrações que os enfeitiça nas vitrines das confeitarias, na mesa dos aniversários ou na recepção das velhas tias aos sobrinhos em férias na terra natal. Poucos resistem a seu apelo gustativo, apesar do elevado teor calórico e do fato de colidir com a dieta moderna, mais empenhada em proporcionar uma silhueta delgada do que nos afagos do prazer à mesa. Em alemão, o bolo se chama Schwarzw?lder kirschtorte. Schwarz significa negra; w?lder, floresta; kirschtorte se refere ao fato de ser uma ''''torte'''' (bolo, em alemão) umedecida com kirsch (o brandy de cerejas, forte e seco, feito na região onde a Alemanha, Suíça e França se encontram). Tradicionalmente, o Floresta Negra leva manteiga, açúcar, farinha de trigo, chocolate e fermento; no recheio e finalização, entram chantilly, cereja (no passado era ginja, frutinha de tamanho menor, de um vermelho mais escuro e sabor agridoce) e raspas de chocolate. Uma das versões para a origem do bolo afirma que ele foi inventado em 1915, na localidade de Bad Godesberg, hoje distrito de Bonn, pelo pâtissier Josef Keller, do Café Anger. Outras confeitarias da área preparavam receitas assemelhadas, mas a dele seria a original. Keller transmitiu a fórmula ao aprendiz August Sh?fer e este ao filho Claus. Ali um pâtissier inglês a teria aprendido, levando-a para Londres, onde ingressou em triunfo no cardápio dos restaurantes e iniciou a carreira internacional.
O bolo homenageia a Floresta Negra (Schwarzwald), esplêndida cadeia de montanhas do sudoeste da Alemanha, no Estado federal (Land) de Baden-Württemberg, repleta de árvores, vales, lagos e riscada por aprazíveis trilhas. Situa-se na fronteira com a Suíça e a França e possui 158 quilômetros de extensão por 30 a 60 quilômetros de largura, com a maioria das elevações medindo em torno de 700 e 1.000 metros - a mais alta é o Monte Feldberg, de 1.493 metros. Mereceu o nome porque abriga carvalhos, faias e abetos de troncos, galhos e folhas em tons escuros. Ao mesmo tempo, a luz do dia atravessa com dificuldade os locais de vegetação mais espessa. No bolo, o chocolate simboliza a escuridão natural e suas lascas na cobertura representam as cascas das árvores. Além da beleza natural, existem na Floresta Negra encantadores castelos e cidadezinhas com chalés de telhados triangulares que parecem de brinquedo. A capital do Estado é a compreensivelmente orgulhosa Stuttgart, importante cidade universitária e industrial, berço das marcas Mercedes-Benz e Porsche. Outros centros urbanos são Baden-Baden, onde há séculos os adeptos das águas termais buscam rejuvenescimento ou cura de doenças; a culta e romântica Heidelberg, celebrada na opereta O Príncipe Estudante, de Franz Lehár; e a pacata Triberg, aqui evocada por sediar o Café Sh?fer, em cujas portas uma enorme clientela forma fila para saborear o famoso bolo. Quanto à Floresta Negra propriamente dita, cenário dos contos dos Irmãos Grimm (Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, etc.), que embalaram nossas infâncias, tem como capital a Freiburg, modelo de defesa do meio ambiente, detentora da mais antiga hospedaria e taberna da Alemanha, aberta desde 1311, o Urso Vermelho (Zum Roten B?ren), agora um moderno hotel com excelente restaurante.
Os alemães preparam outros bolos apetitosos, com ou sem chocolate, quase sempre à base de manteiga e chantilly. Alguns são verdadeiras obras de arte, pois a fantasia de seus confeiteiros desconhece limites. Mesmo os que incorporam frutas e teoricamente seriam ''''mais leves'''', terminam servidos com uma porção de creme de leite batido ou chantilly. Curiosamente, os alemães gostam de papear com os amigos apreciando um pedaço de bolo e tomando uma xícara de café - e nem sempre beliscando pitéus salgados e bebendo cerveja, como os brasileiros. Isso pode acontecer na confeitaria ou em casa. A tradição tem até nome: conversa de café (Kaffeeklatsch). Muitas confeitarias permanecem familiares e funcionam inclusive no final de semana. Vendem bolos em fatias e o preço de cada porção é de cerca de 2. Entre essas delícias, é óbvio, encontra-se o Floresta Negra.
UM ÍCONE ALEMÃO
Floresta negra
12 porções
3 horas
Ingredientes Massa
100g de manteiga em temperatura ambiente; 100g de açúcar; 4 gemas; 4 claras; 180g de farinha de trigo peneirada; 90g de chocolate em pó peneirado; 1 col. (sopa) de fermento em pó; manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar
Recheio
100ml de kirsch (brandy decereja)
1 xícara (chá) de cerejas grosseiramente picadas
500g de chantilly
300g de lascas de chocolate (se preferir, compre-as prontas)
Cerejas e açúcar de confeiteiro para decorar
Preparo
Massa
Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar, numa mistura cremosa. Junte as gemas uma a uma, sempre batendo, para obter um creme fofo. Sem parar de bater, incorpore a farinha de trigo e o chocolate em pó. Bata as claras em neve até obter picos firmes e misture-as à massa, cuidadosamente. No final, misture o fermento. Disponha a massa em uma fôrma de 25cm de diâmetro, bem untada com manteiga e enfarinhada. Asse em forno moderado (180ºC), preaquecido, por aproximadamente 40 a 50 minutos. Desenforme frio.
Recheio e finalização
Corte o bolo ao meio, horizontalmente, obtendo duas camadas. Umedeça uma das camadas com o kirsch e cubra com parte das cerejas picadas, do chantilly e das lascas de chocolate (recheio). Coloque em cima a segunda camada e cubra a lateral e a parte superior do bolo com o chantilly e as lascas de chocolate que sobraram. Sirva decorado com as cerejas e o açúcar de confeiteiro.



Arroz de Braga

Arroz de Braga


Um arroz luso-brasileiro.

O Arroz de Braga é uma receita com, no mínimo, uma história curiosa. Portugal é um país rico em receitas com arroz. São inúmeras, cada região com uma especialidade.
Foram muitos os portugueses que se aventuraram pelo Brasil, abrindo restaurantes, trazendo a culinária lusitana para o cotidiano do brasileiro. Um destes cozinheiros intrépidos, ao querer homenagear sua terra natal, Braga, no norte de Portugal, tirou da receita que servem por lá o pato e substituiu por galinha, mais aceita pelos brasileiros. Para deixar o prato ainda mais “substancioso”, incluiu linguiças. E deu-lhe o suntuoso nome de Arroz de Braga.
O tempo incumbiu-se de perpetuá-lo. A verdade é que em Braga não existe o “Arroz de Braga”. Esta receita de arroz foi criada em terras brasileiras, por um  engenhoso cozinheiro português. E assim ficou, um dos arrozes “portugueses” mais famosos no Brasil.
Ingredientes

1 frango de mais ou menos 1 quilo e 500 gramas cortado em pedaços
4 xícaras (chá) de arroz
3 tomates sem peles, sem  sementes e picados (ou 1 lata de tomate italiano, com seu caldo)
2 cebolas bem picadas
1 dente de alho picado
250 gramas de bacon cortado em tiras de perto de um centímetro
300 gramas de lingüiça calabresa cortada  em rodelas
150 gramas de paio cortado em rodelas
3 colheres de sopa de óleo de girasol
100 gramas de ervilhas frescas (congeladas)
1 folha de de louro
1 repolho branco
Sal e pimenta-do-reino moída na hora, á gosto

Preparo

Tempere o frango com o sal e a pimenta. Esquente o óleo numa panela e doure o bacon. Retire e reserve.
Na mesma panela, refogue os pedaços de frango, até dourar bem.
Coloque o paio e a lingüiça calabresa. Cozinhe até  ficar bem douradas. Retire e reserve.
Coloque a cebola e o alho na panela e cozinhe por alguns instantes. Junte o arroz e refogue durante uns três ou quatro minutos, mexendo constantemente.
adicione os tomates, as ervilhas e a folha de louro. Retorne à panela os pedaços de frango, o bacon o paio e a calabresa. Cubra com água fervente. Tempere com parcimônia.
Cozinhe por 30 minutos. Rasgue as folhas de repolho branco com a mão e coloque na panela. Misture tudo muito bem e cozinhe durante mais uns 20 minutos. Adicione mais água, se for preciso. Retifique temperos
O arroz deve ficar molhado e mole.



Maffins

Maffin



O muffin foi inventado por um garçom desocupado chamado Wallace que trabalhava num restaurante francês. Um dia sem querer querendo ele espirrou e escorregou com uma lata de gordura, derramando-a sobre brigadeiros, o barulho do espirro foi algo como: "Muffip", adaptando o nome, assim surgia o Muffin. Depois de tal prezepada, o garçom foi demitido prontamente.
Um dia, o pobre garçom descobriu que o restaurante onde trabalhava ganhou milhões de clientes viciados que queriam comer um muffin, mas ninguém do restaurante sabia mais fazer , então sem clientes o restaurante fechou e também se ferrou.
Em 1981 Marco Polo foi na cidade da França onde foi inventado essa delícia e procurou Wallace sabendo da sua especiaria, então ele pediu para Wallace fazer milhões de muffins e prometeu pagar muitos francos


Receitas

1/2 xícara de leite ;
7 colheres (sopa) de óleo de milho
1 ovo grande (bem grande!);
1/2 colher (chá) de extrato de baunilha;
1/3 xícaras de farinha de trigo com fermento;
1/3 xícara de açúcar;
12 colheres (chá) de geléia


Cobertura

1/2 xícara de manteiga sem sal derretida;
1/2 xícara de açúcar;

Pré-aqueça o forno.
Peneire a farinha numa tigela e misture o açúcar . Com um garfo, bata juntos o leite, óleo , ovo grande e baunilha. Faça uma "cova" nos ingredientes secos e despeje os líquidos  nela, mexendo tudo rapidamente . Coloque um pouquinho de massa de no fundo de cada forminha, adicione 1 colher (chá) de geleia (ou outro recheio que você preferir) e cubra com mais massa.
Asse, e toste por cerca de 20 minutos ou até que estejam completamente assados. Retire-os do forno e proceda da seguinte forma para a cobertura: passe os muffins na manteiga e, em seguida, no açúcar. Como eu usei forminhas de papel, só fiz isso no topo deles. Se você usar forminhas de metal, pode passar o muffin todo na cobertura, bem gostoso, tá bom nega rsrsrsrsrsrs.